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Pix Parcelado: BC deve oficializar funcionalidade neste mês; entenda

Foto: Internet

O Pix Parcelado deve ser oficializado e regulamentado pelo BC (Banco Central) até o final de setembro. A funcionalidade, que já está disponível em diversas instituições financeiras, agora terá uma padronização nacional e promete maior transparência aos consumidores.

Antes da regulamentação pelo BC, a falta de padronização pelos bancos e fintechs, que ofereciam soluções próprias, poderia gerar diferenças nas taxas, número de parcelas e regras de aprovação de crédito.

Neste mês, o BC deve divulgar as regras do Pix Parcelado, que passa a ser uma funcionalidade oficial do sistema.

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), todas informações sobre a transação, como taxas de juros, quantidade de parcelas e custo efetivo total, são apresentadas de forma transparente durante o pagamento via Pix Parcelado.

O BC informou que a funcionalidade deverá estimular compras mais caras através do Pix, sendo que algumas pessoas não teriam condições de pagar à vista.

O que é o Pix parcelado?

O Pix Parcelado permite que os consumidores dividam a compra via uma operação de crédito em parcelas com o seu banco.

A opção promete trazer vantagens, segundo a Febraban, e pode ser utilizada pela população no lugar do cartão de crédito. A modalidade poderá ser usada para qualquer tipo de transação Pix, inclusive para transferências.

A funcionalidade é destinada às pessoas que desejam fazer um pagamento instantâneo, porém estão sem dinheiro na conta.

Na prática, o consumidor poderá parcelar o Pix no momento do pagamento, sem precisar solicitar ao lojista. O estabelecimento receberá o valor integral à vista, como ocorre com o Pix normal, sem qualquer risco ou custo adicional.

Quem pode usar?

Para utilizar o Pix Parcelado, é necessário ter uma linha de crédito pré-aprovada junto à instituição financeira. Não é preciso possuir um cartão de crédito.

O Pix parcelado permitirá a compra de um produto ou serviço sem que o consumidor possua saldo disponível e sem a necessidade de recorrer a linhas de crédito rotativas e mais caras, explica a Febraban.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos, a precificação da oferta de crédito segue as políticas de cada instituição financeira ofertante.

As instituições financeiras não são obrigadas a oferecer o Pix parcelado. Portanto, a opção está disponível aos clientes de bancos que implementaram a modalidade.

Preocupações

O Idec (Instituto de Defesa de Consumidores), porém, manifestou preocupação sobre a consolidação do Pix Parcelado pelo Banco Central, conforme nota divulgada neste mês.

Segundo o Idec, relacionar o Pix a uma operação que, na verdade, é de crédito pode gerar confusão à população.

“A marca Pix foi construída com base na instantaneidade, simplicidade e gratuidade. Associá-la a um produto de crédito com juros, encargos e contratos pouco transparentes coloca em risco a confiança do usuário no sistema.”, informa o instituto.

“Essa mudança pode induzir o consumidor a acreditar que está realizando uma transferência parcelada, quando, na verdade, está contratando um crédito e assumindo uma dívida com condições que nem sempre são claras”, acrescenta.

Por outro lado, Gilmar Hansen, Vice-presidente sênior do RecargaPay, instituição de pagamento, explica que a regulamentação do Pix parcelado traz maior clareza e transparência sobre a origem dos recursos.

Cuidados ao utilizar o Pix parcelado

Segundo a Serasa, assim como qualquer linha de crédito, há alguns cuidados que os consumidores devem ter na hora de usar o Pix parcelado, como se atentar aos juros, evitar parcelar gastos por impulso.

Caso não seja utilizada de forma responsável, a modalidade pode gerar dívidas desnecessárias.


CNN

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