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Aluno fica tetraplégico após lesão em aula de jiu-jítsu no Rio de Janeiro

 

Foto: Freepik




Douglas Souza Braga, de 15 anos, sofreu um acidente grave enquanto praticava jiu-jítsu, no Rio de Janeiro. Internado desde o dia 27 de julho, quando ocorreu o caso, o adolescente continua sem previsão de alta, por conta de complicações clínicas e neurológicas.

Conforme noticiado pelo g1, Douglas estava treinando com um jovem de 21 anos, mais graduado que ele e sem a supervisão de um instrutor. De acordo com relatos, o adolescente foi jogado no chão de maneira brusca.

O responsável pelo Centro de Treinamento Renan Teodoro afirmou que não poderia falar o que aconteceu porque não chegou a registrar o momento da queda. O local não possui câmeras de segurança, e a polícia só conta com os relatos dos colegas de Douglas que estavam presentes.

Ainda segundo os alunos do centro de treinamento, era comum ficar sem supervisão de um instrutor. Entretanto, após o incidente com Douglas, agora, há mais supervisores.A família do adolescente não conseguiu contato com o jovem de 21 anos, mas de acordo com eles, o aluno foi expulso da academia pelo professor.

Segundo a mãe de Douglas, Suzane Cristina Santos, nessa quinta-feira (31) médicos tentaram colocar o adolescente sentado, mas ele não conseguiu se sustentar.

No dia do incidente, instrutor ligou para família informando que Douglas havia caído, e que havia sido "uma coisa boba". O adolescente treina desde os 8 anos, e já era faixa laranja.


DESDOBRAMENTOS

Nessa quarta-feira (30), Douglas Souza precisou ter três placas de titânio colocadas na coluna. Ele também chegou a ter uma parada cardíaca, mas foi reanimado.

Conforme a mãe do adolescente, o único suporte recebido foi um colar cervical e R$ 300. Nas redes sociais, a academia divulgou uma vaquinha para arrecadar dinheiro.

Segundo a família, agora, eles estão sobrevivendo com doações e que ainda têm que comprar o material higiênico usado no Hospital Geral de Nova Iguaçu.

DECLARAÇÕES

A academia lamentou o ocorrido e se solidarizou com o aluno e a família. Além disso, afirmaram que seguem todas as regras da luta e normas de segurança.

A Defensoria do Rio de Janeiro informou que a mãe do adolescente foi ao núcleo de Japeri no dia 14 de agosto para buscar ajuda e pedir uma indenização. No entanto, pedido não foi atendido. A Defensoria alega que é necessário o laudo médico do estado de saúde de Douglas.

Nessa quinta-feira (31), Suzane voltou a defensoria para entregar o documento. O órgão informou que já está iniciando o processo do pedido.

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