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O estudo avaliou sete pilares: gestão da segurança no trânsito, vias seguras, segurança veicular, educação para o trânsito, vigilância, promoção da saúde e atendimento às vítimas, normatização e fiscalização, além de indicadores de mortalidade.
Enquanto o estado apresenta desempenho positivo em fiscalização — sendo o melhor do Nordeste e terceiro no país — e ocupa posição de destaque no quesito vias seguras, com apenas 18,65% das rodovias em estado ruim ou péssimo, o pilar educação no trânsito revela fragilidades. O Ceará ocupa apenas a 20ª posição no país, considerando fatores como infrações por uso de celular ao volante, excesso de velocidade e consumo de álcool por motoristas.
Em outros pilares, o estado mantém desempenho mediano: gestão da segurança no trânsito (14º lugar), segurança veicular (12º), vigilância e atendimento às vítimas (13º) e indicadores de mortalidade (12º), com 14,71 mortes por 100 mil habitantes.
O levantamento ressalta que altos índices de infração nem sempre indicam má conduta dos motoristas, mas sim a presença de fiscalização efetiva. Por outro lado, notas muito baixas podem apontar ausência de ações de controle, expondo a população a riscos.
Com resultados mistos, o Ceará mostra avanços em fiscalização e infraestrutura viária, mas ainda precisa investir em educação e conscientização para reduzir acidentes e fortalecer a segurança de motoristas e pedestres.
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