
A onda de protestos violentos que abalaram o Nepal provocou a morte de 51 pessoas, informou a polícia local em balanço divulgado nesta sexta-feira (12). Devido ao caos, mais de 12,5 mil detentos que escaparam de prisões do país asiático seguem foragidos.
As manifestações começaram na segunda-feira (8), em Katmandu e em outras cidades, contra a corrupção e a decisão do governo em bloquear as redes sociais.
Na terça-feira (9), Rajyalaxmi Chitrakar, esposa do ex-primeiro-ministro, Jhala Nath Khanal, faleceu após não resistir aos ferimentos depois de ser queimada viva por manifestante.
No mesma data, o então primeiro-ministro, KP Sharma Oli, anunciou a renúncia durante outro dia marcado por distúrbios nos quais manifestantes incendiaram a sede do Parlamento, edifícios do governo, um centro comercial e um hotel da rede Hilton.
Mesmo com o restabelecimento de redes como Facebook, X ou YouTube, além da promessa de uma investigação sobre a violência policial e a saída de Oli, alguns grupos de jovens manifestantes, sob o nome de "Geração Z", saquearam edifícios públicos e as residências de vários líderes políticos.
Na quinta-feira (11), as autoridades do Nepal anunciaram que recapturaram mais de 200 dos 13,5 mil detentos que fugiram das prisões nesta semana, aproveitando o caos dos protestos violentos e da renúncia do primeiro-ministro.
Diário do Nordeste



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